Via Pinterest |
O Facebook tem-se tornado um fenómeno global e um espaço activo de comparação social. Com o aumento do uso da tecnologia, há uma correlação positiva com uma menor percepção da imagem corporal em mulheres jovens. Num estudo publicado no International Journal of Eating Disorders, 960 mulheres estudantes de universidade foram avaliadas consoante o tempo que passavam em redes sociais, o quão importantes são os “likes” e se se desmarcavam (untag) das suas fotografias ou não.
Mais de 95% das mulheres universitárias usavam Facebook, sendo que descreviam despender habitualmente 20 minutos no site em cada visita, contribuindo para mais de uma hora diária. As mulheres que passavam mais tempo no Facebook reportavam uma maior incidência de comportamentos focados na aparência e maior patologia do comportamento alimentar. Estas mulheres eram mais susceptíveis a dar importância aos comentários recebidos e “likes” nas actualizações dos estados, desmarcavam-se (untag) frequentemente de fotografias delas e comparavam as suas fotografias às das amigas.
Apesar de ser a principal causa do problema, os investigadores sugerem que o Facebook se possa tornar um factor de manutenção para programas de prevenção. O principal objectivo é encorajar as mulheres a desenvolverem uma melhor auto-imagem e praticarem o uso responsável de sites de redes sociais.
Maria Travassos
Maria Travassos
Sigam a minha página aqui!
Source: Wiley. (2014, March 4). Hungry for 'likes': Anxiety over Facebook photos linked to eating disorders. ScienceDaily. Retrieved March 15, 2014 from www.sciencedaily.com/releases/2014/03/140304102438.htm